terça-feira, 12 de maio de 2009

"Contadores de histórias"

Foto: Divulgação
Ele disse, que disseram, que o outro falou, que contaram e que chegou até mim... será que tudo continua verdade? Encantaram-se com as palavras, com os versos, com tudo o que foi contado. Disseram que foi bonito... o feio dito com estilo e o jeito único de desfazer o que realmente foi dito. Contaram o que aconteceu com desejo. Jogaram com o jeito de ser sem desandar um só instante. Foi diferente. Letras perdidas e sons que ficaram no caminho. Realidade dura que se desfez sem deixar marcas, mas levou consigo a graça, o tom cômico, o ar de gargalhada.
É através dos sentidos que nos "apercebemos" dos limites do nosso próprio corpo e tomamos contato com o mundo exterior. Se existíssemos no vazio total, em escuridão absoluta, sem escutarmos um único som, ou sentirmos um único cheiro, ou não experimentássemos qualquer variação térmica ou de pressão tátil, enfim, se não nos "apercebêssemos" através dos sentidos, a não ser da presença do nosso próprio corpo, não teríamos qualquer ponto de referência exterior relativamente ao qual pudéssemos nos situar e orientar. Havia a cultura de herança para o filho mais velho. Os diferentes povos da Antiguidade tiveram visões próprias da natureza e maneiras diversas de explicá-la, mas só os gregos fizeram ciência. Até a idade Média, a “histeria” era considerada possessão, “coisa do diabo” e era tratada pelo padre ou curandeiro. Com o avanço da medicina, coloca-se a questão se a “histeria” seria ou não uma doença. Isto porque se observou que ela poderia apresentar os sintomas de várias doenças já conhecidas. Parecia, assim, que a “histeria” estaria acima de muitas coisas. Imaginemos como seria nosso hoje se nada disso tivesse acontecido, se o homem não tivesse desenvolvido a fala, a linguagem... "E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus: e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus." (Mt. 16, 18).

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